![Sob impacto da pandemia, dívida pública fecha 2020 em 89,3% do PIB Esplanada dos Ministérios, em Brasília: banco de talentos foi criado para ajudar o governo a escolher nomes técnicos para cargos na administração pública.](https://media.gazetadopovo.com.br/2019/09/25095300/esplanada-ministerios-edilson-rodrigues-agencia-senado-960x540.jpg)
Na esteira do aumento dos gastos dos governos para fazer frente à pandemia da Covid-19, a dívida pública brasileira acelerou em 2020. Dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral fechou dezembro aos R$ 6,615 trilhões, o que representa o patamar recorde de 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
O porcentual divulgado pelo Banco Central é maior que os 88,7% de novembro. No fim de 2019, a dívida bruta estava em 74,3% do PIB. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
Com o aumento de despesas públicas em função da pandemia, a expectativa é de que a dívida bruta continue a subir nos próximos meses no Brasil. Este é um dos principais fatores de preocupação dos economistas do mercado financeiro.
A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do país.