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Em Davos, Haddad diz que Brasil busca crescimento com “sustentabilidade fiscal e ambiental”

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Haddad declarou que o governo brasileiro levará três recados para a comunidade internacional que são o respeito à democracia, sustentabilidade fiscal com justiça social e reindustrialização com sustentabilidade ambiental. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a prioridade do Brasil neste governo será a busca do crescimento econômico aliado a sustentabilidade fiscal e ambiental. As declarações foram feitas durante rápida conversa com jornalistas nesta segunda-feira (16) em sua chegada a Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico.

Haddad declarou que o governo brasileiro levará três recados para a comunidade internacional que são o respeito à democracia, sustentabilidade fiscal com justiça social e reindustrialização com sustentabilidade ambiental.

Ele falou ainda que o Brasil tem o compromisso em dar suporte às jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul. “O recado político que é a questão democrática, o compromisso do Brasil em dar suporte para essas jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul, mas reforçando o compromisso do Brasil com o combate a todo o tipo de extremismos”, disse Haddad.

“A questão econômica, com a retomada do crescimento com sustentabilidade fiscal e ambiental, com justiça social. O modelo de economia que nós estamos defendendo”, disse. “Essa questão da sustentabilidade ambiental ganhou uma dimensão na qual o Brasil tem muito a oferecer”, afirmou o ministro, citando o combate ao desmatamento e o investimento em energias renováveis com um compromisso histórico do país. “Também na pauta do desenvolvimento, nós podemos pensar na reindustrialização do Brasil com base na sustentabilidade ambiental”, declarou Haddad.

Ele destacou ainda o impacto simbólico dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no 8 de janeiro e afirmou que a rapidez na resposta das instituições brasileiras aos acontecimentos deu maior credibilidade ao país.

“A minha impressão é que as instituições brasileiras deram uma resposta muito imediata, o fato de que no dia seguinte houve uma intervenção na segurança pública do Distrito Federal, com o afastamento do governador, a visita dos 27 governadores a Brasília” avaliou o ministro. “Deu uma resposta muito rápida, em 24 horas estava tudo sob controle e o repúdio popular do gesto dos terroristas. É uma manifestação clara de que o Brasil tem compromisso com o resultado eleitoral”, disse.

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