Mesmo com a execução acelerada de despesas dentro do orçamento de guerra para o combate aos efeitos da pandemia de Covid-19, de o empoçamento de recursos não gastos pelos ministérios chegou a R$ 33,2 bilhões, ou 18,4% do limite de pagamento dos órgãos. O valor é R$ 1,1 bilhão inferior a julho deste ano. "A rigidez alocativa explica grande parte do empoçamento. Os mínimos constitucionais [saúde, educação], vinculações e outras despesas obrigatórias [emendas impositivas] exemplificam a rigidez alocativa", repetiu o Tesouro Nacional, no documento que traz o resultado fiscal do mês passado. A pasta com o maior volume de recursos empoçados é a Cidadania, com R$ 11,4 bilhões não gastos. O ministério de Onyx Lorenzoni é responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e do Bolsa Família. Na sequência do ranking de empoçamento aparecem os ministérios da Saúde (R$ 5,6 bilhões), da Educação (R$ 5,2 bilhões), da Economia (R$ 2 bilhões), do Desenvolvimento Regional (R$ 1,9 bilhão) e da Defesa (R$ 1,9 bilhão). Somadas, as demais pastas têm outros R$ 5,2 bilhões em recursos parados.
Empoçamento de recursos não gastos por ministérios chegou a R$ 33,2 bi em agosto
- 29/09/2020 16:11
- Estadão Conteúdo
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