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“É endividamento”, diz Bolsonaro sobre custo do auxílio emergencial

Presidente Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro (Foto: Sérgio Lima/AFP)

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar, nesta quinta-feira (27) o custo mensal de R$ 50 bilhões do auxílio emergencial a informais e afirmou que gostaria de destinar igual valor para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, investir em obras públicas. Após divergências explícitas ao longo da semana, Bolsonaro também falou que a equipe de Paulo Guedes informou que "a economia está reagindo" e que espera que isso aconteça de fato. "Vamos prorrogar o auxílio emergencial até o final do ano. Eu falei que o auxílio de R$ 600 é muito e o pessoal bateu em mim. Mas é muito para quem paga, é muito para o país. Alguns falam 'esse dinheiro é nosso'. Não, o dinheiro não é seu, é endividamento", disse o presidente durante transmissão ao vivo nas redes sociais. O presidente repetiu que considera "pouco" a proposta da equipe econômica para a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 200 por mês, mas que os atuais R$ 600 são "muito". "A ideia é entre R$ 200 e R$ 600 até o final do ano", declarou. Sobre estender o benefício além de dezembro, Bolsonaro afirmou que a medida iria quebrar o Brasil e faria o país perder a confiança.

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