A alta de 0,45% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em setembro foi decorrente de avanços disseminados. Segundo dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve aumentos de preços em 17 das 24 atividades pesquisadas. O IPP investiga os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais.
As maiores elevações foram registradas por refino de petróleo e produtos de álcool (3,64%), outros equipamentos de transporte (1,85%) e fumo (1,69%). Em termos de influência, os principais impactos positivos sobre o IPP foram dos aumentos nos preços de refino (0,36 ponto porcentual), alimentos (alta de 1,06% e impacto de 0,23 ponto porcentual) e outros produtos químicos (aumento de 0,97% e contribuição de 0,08 ponto porcentual).
Por outro lado, a queda de 10,49% nos preços das indústrias extrativas impediram uma alta mais elevada na inflação da indústria, ajudando a conter o IPP em 0,56 ponto porcentual.
IBGE