Em 2015, a empresa admitiu ter usado software ilegal para burlar testes de emissões de poluentes| Foto: Bigstock

O escândalo da fraude de emissões de poluentes envolvendo a Volkswagen fez com que procuradores alemães apresentassem acusações criminais contra executivos da empresa, de acordo com informações da Reuters. Em 2015, a montadora usou um software de controle de motores ilegal para burlar testes de emissões de poluentes, fato posteriormente admitido pela empresa. As ações da Volks perderam 37% do valor nos dias seguintes à revelação do caso.

A alegação atual é de que os acusados agiram intencionalmente ao não informar os investidores a tempo sobre o impacto financeiro do escândalo, disse a Procuradoria de Braunschweig, na Alemanha, nesta terça-feira, 24. Se os investidores tivessem sabido sobre a fraude, poderiam ter vendido as ações mais cedo ou evitado fazer aquisições, argumentaram os demandantes.

Foram indiciados o presidente da Volks, Herbert Diess, o ex-presidente Martin Winterkorn e o presidente do conselho, Hans Dieter Poetsch. O advogado de Diess disse em um comunicado que o CEO não poderia ter previsto a reação negativa do mercado financeiro e que continuará em seu cargo sem impedimentos.

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