O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, decidiu aumentar nesta quarta-feira (22) as taxas de juros para a faixa de 4,75% a 5%, alta de 0,25 ponto percentual. Esta é a nona alta consecutiva determinada pela instituição e ocorre dentro das expectativas do mercado financeiro. Com isso, a faixa de juros está no maior nível desde 2007. A decisão foi unânime.
Nesta tarde, o Banco Central brasileiro deve divulgar a Selic, a taxa básica de juros. "Indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção. Os ganhos de empregos aumentaram nos últimos meses e estão ocorrendo em um ritmo robusto; a taxa de desemprego manteve-se baixa. A inflação continua elevada", disse o Fed em comunicado.
Em nota, a instituição citou ainda a crise que atingiu bancos americanos como o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. “O sistema bancário dos EUA é sólido e resiliente. É provável que os desenvolvimentos recentes resultem em condições de crédito mais apertadas para as famílias e as empresas e pesem sobre a atividade económica, as contratações e a inflação. A extensão desses efeitos é incerta. O Comitê mantém-se muito atento aos riscos de inflação”, diz o comunicado.