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Relatório

Para o FMI, retirada de auxílio vai afetar recuperação econômica do Brasil

Comércio fechado durante a pandemia: nova Lei de Falências vai auxiliar empresários em dificuldades a liquidar o negócio.
Comércio fechado durante a pandemia: centenas de milhares de estabelecimentos não voltarão a abrir as portas. (Foto: Gazeta do Povo)

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Um relatório sobre o Brasil divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que, o fim do auxílio emergencial e a disseminação da pandemia da Covid-19, vão reduzir o consumo das famílias e afetar a recuperação econômica.

Segundo o FMI, a retirada dos estímulos à economia pode fazer o país sofrer - a previsão de pagamento do auxílio termina neste mês de dezembro. Além das cinco parcelas de R$ 600, o governo federal estendeu o benefício em mais quatro parcelas de R$ 300. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o FMI projeta queda de 5,8% em 2020 no Brasil, enquanto em 2021 haverá uma "recuperação parcial" de 2,8%.

No relatório, o FMI elogia a resposta das autoridades brasileiras à crise, uma vez que evitou "desaceleração econômica mais profunda, estabilizou os mercados financeiros e amorteceu os efeitos sobre os pobres e vulneráveis”.

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