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Depende da aceleração da economia

Fundação Getulio Vargas vê desemprego como principal desafio do governo em 2022

Carteira minirreforma trabalhista
Queda no desemprego depende de forte aceleração no crescimento econômico, diz Fundação Getulio Vargas. (Foto: Arquivo/Gazeta do Povo)

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Mesmo levando em conta as previsões mais otimistas em relação à recuperação econômica do Brasil, a queda nas taxas de desemprego vão demorar a cair. É o que sugere uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE).

De acordo com os pesquisadores, a taxa de desemprego do Brasil era bastante baixa na década de 80 e início dos anos 90, com uma média de 5% entre 1981 e 1994. Entre 1995 e 2014, o índice subiu para 9,3% e entre 2014 e 2019, chegou a média de 11,4%. Com a pandemia de Covid-19, a população ocupada, especialmente entre os trabalhadores menos qualificados caiu ainda mais.

Em 2020 a redução do número de postos de trabalho para pessoas sem instrução e com o ensino fundamental incompleto foi de 17,1%. Entre trabalhadores com ensino fundamental completo e ensino médio incompleto, o índice ficou em 14,8% para. Enquanto isso, houve redução de 6,4% do número de empregos para quem te ensino médio completo e superior completo e aumento de 5,5% no número de empregos com exigência mínima de ensino superior completo.

A pesquisa reforça que a queda da taxa de desemprego para níveis próximos da média entre 1995 e 2019, de 9,7%, depende de uma aceleração muito forte da economia brasileira em relação ao padrão de crescimento recente. Para que a taxa de desemprego caia para 9,8% seria necessário um crescimento anual de 3,5% entre 2023 e 2026, ritmo difícil de imaginar dado o pobre desempenho recente da economia, dizem os pesquisadores.

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