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A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (26) o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com valor total de R$ 32,09 bilhões para o ano de 2022. Desse total, R$ 30,21 bilhões serão pagos diretamente pelo consumidor, por meio de encargos incluídos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão da eletricidade, que entram mensalmente na conta de luz.
De acordo com a Aneel, o reajuste definido foi de 34,2% em relação a 2021 (quando a CDE foi de R$ 23,9 bilhões) e pode significar aumento de 3,39% em média na conta do brasileiro. As estimativas da reguladora apontam que, isoladamente, o impacto tarifário nas regiões Norte e Nordeste será de 2,41% e de 4,65% para Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A Conta de Desenvolvimento Energético é um fundo bancado por encargos setoriais destinado à universalização do acesso à energia por meio da concessão de tarifa social para famílias de baixa renda, subsídios para a geração, indenizações de concessões, entre outros. Ela é um dos itens que entram no cálculo dos reajustes anuais das tarifas das distribuidoras de energia.