Hipermercado Walmart no bairro Portão, em Curitiba.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Um ano após adquirir a operação de 400 lojas e faturamento de R$ 28 bilhões, o fundo americano Advent enfrenta uma corrida ladeira acima para colocar nos eixos a complicada operação do Walmart Brasil. Para facilitar o trabalho - que envolve questões financeiras, administrativas e de imagem -, o Advent chegou a tentar a comprar o Grupo Pão de Açúcar no País. Agora, o fundo se debruça na redução do complexo portfólio de marcas. A tendência, nesse processo, é que o nome Walmart perca força e possa até ser descartado.

Em distante terceiro lugar em relação a Carrefour e GPA no varejo de alimentos, o grupo tem sete marcas: Big, Bompreço, Mercadorama, Sam’s Club, Maxxi e Todo Dia e Walmart. Segundo fontes, do enxugamento devem surgir quatro carros-chefe: Maxxi (atacarejo), Sam’s Club (clube de compras), Bom Preço (no Nordeste) e Big (no Sul).

O Walmart, concentrado em hipermercados, deve naturalmente perder espaço. Parte das lojas já estão sendo convertidas em Maxxi ou Sam’s Club. Uma das táticas é a conversão de hipermercados - segmento de baixo retorno - em atacarejos. Até agora, a empresa anunciou 20 conversões, além de reformas nas 45 lojas existentes.

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