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A Petrobras poderia reduzir o preço da gasolina nas refinarias em cerca de 7% caso ainda acompanhasse o preço do petróleo no mercado externo. A avaliação é do analista Rafael Winalda, do banco Inter. O Brasil é importador líquido de combustível, comprando cerca de 10% da gasolina e 25% do diesel vindo do exterior.
O petróleo tipo Brent, a principal variável no cálculo da paridade preço importado (PPI), a referência anterior para os preços praticados pela Petrobras, teve importante recuo nas últimas semanas, refletindo nas cotações dos combustíveis internacionalmente.
O diesel, que teve redução de 4,7% nas refinarias no dia 28, tem espaço maior para queda, aponta Winalda. Segundo as estimativas do banco, ainda há margem para outros 6,3% de corte nos preços.
A expectativa era de que o movimento acontecesse após a aprovação do novo Conselho de Administração, em 27 de abril. “Mas nenhum movimento foi feito desde então e as incertezas ainda permanecem”, escreve, em relatório, o analista.