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Em audiência pública virtual da comissão mista do Congresso que acompanha as ações do governo relacionadas à Covid-19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo gastou cerca de R$ 600 bilhões para conter os efeitos da pandemia na saúde e na economia, o equivalente a 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor, afirmou o ministro, já considera eventual crédito extraordinário de R$ 20 bilhões para comprar vacinas.
"Mais da metade dos R$ 600 bilhões foi gasto com os mais vulneráveis [no pagamento do auxílio emergencial]. A segunda maior rubrica foi com os entes federados, que jogaram o dinheiro para a saúde. Depois, vem os trabalhadores, com o [programa de] manutenção de emprego. E depois vem o dinheiro para as empresas, como qualquer democracia faria: primeiro vieram as pessoas, a saúde, os empregos e depois as empresas", afirmou o ministro.
Segundo painel do Tesouro Nacional, o auxílio emergencial custou ao governo R$ 332 bilhões. O repasse a estados e municípios, R$ 79 bilhões. E o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) custará menos de R$ 50 bilhões, programa mais bem-sucedido considerado pelo ministro. Guedes destacou que 11 milhões de empregos foram preservados pelo BEm, cerca de um terço do mercado formal de trabalho passível de demissão.