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As despesas decorrentes das medidas tomadas contra a crise hídrica no país chegaram a R$ 16,8 bilhões - montante que supera a estimativa de R$ 13 bilhões do Ministério de Minas e Energia para até novembro deste ano. Compõem o custo ações como acionamento de termelétricas e importação de energia do Uruguai e da Argentina.
Segundo informou a pasta ao "Estadão/Broadcast", "a variação do custo verificado em relação ao previsto deve-se ao agravamento das condições de operação ao longo de 2021, bem como ao aumento dos custos de combustível para geração de energia elétrica a partir das termoelétricas".
As medidas foram tomadas pelo governo federal na tentativa de evitar um novo apagão no país ao longo deste ano. Os custos estão sendo rateados entre todos os consumidores de energia elétrica, e o aumento deve continuar pelos próximos anos.
Ainda para financiar o combate à crise hídrica, o governo instituiu neste ano a chamada "bandeira escassez hídrica", que cobra R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica reajustou em 52% a taxa de energia dos consumidores brasileiros em 2021.