A General Motors anunciou uma joint venture com a sul-coreana LG para fabricar baterias de veículos elétricos nos Estados Unidos. As empresas disseram que o investimento é de US$ 2,3 bilhões e prevê a criação de 1.100 empregos no país. A parceria é um passo significativo para a maior montadora norte-americana, que briga para alcançar os rivais dos EUA no setor de veículos elétricos, correndo atrás da Tesla de Elon Kusk e da Ford, que recentemente alardeou uma versão elétrica do Mustang, o Mach-E.
A CEO da GM, Mary Barra, defende que a experiência combinada das empresas pode acelerar a adoção e a liderança de veículos elétricos, já que a companhia pretende adicionar 20 modelos de veículos elétricos à sua frota até 2023. "O que você ouve da General Motors é um compromisso com veículos elétricos", afirmou Barra, que acrescentou, entretanto, que "ainda haverá demanda por veículos de combustão interna".
Embora os consumidores tenham demorado a adotar a tecnologia até agora, o mercado de veículos elétricos deve crescer substancialmente nos próximos anos, à medida que os fabricantes introduzem veículos elétricos mais baratos. De acordo com a análise da CFRA Research, 2020 deve ter a apresentação de 25 lançamentos somente nos Estados Unidos.