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Crise do coronavírus

GM adia retorno ao trabalho de operários que estão com contratos suspensos

Sede da General Motors (Foto: Bill Pugliano/AFP)

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A General Motors prorrogou por mais dois meses o período de suspensão de contratos de trabalho, o chamado layoff, que se encerraria em suas fábricas de automóveis no dia 12 de setembro. A proposta já foi aprovada pelos trabalhadores das unidades de São Caetano do Sul, no ABC paulista, e de Gravataí (RS). Na fábrica de São José dos Campos, no interior paulista, será submetida à votação dos metalúrgicos em assembleia com data a ser marcada, conforme informações dos sindicatos locais. No regime de layoff, trabalhadores são afastados da produção e têm parte do salário (R$ 1,8 mil) paga pelo governo, com complementação do restante pela empresa como forma de reduzir custos trabalhistas e evitar demissões em períodos de queda da produção. O acordo prevê que se não houver reação do mercado até outubro, a GM poderá estender o layoff em suas fábricas por mais cinco meses a partir de novembro, adiando o retorno dos trabalhadores, nesse caso, para abril de 2021.

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