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O Goldman Sachs revisou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 e espera contração de 7,4% este ano. A estimativa anterior era de queda de 3,4%. Relatório do banco americano divulgado nesta terça-feira (19) alerta que os crescentes riscos políticos e fiscais agravam a recessão no país causada pela pandemia do coronavírus. Para 2021, a estimativa é de crescimento de 4%. O Goldman ressalta que o Brasil se transformou em um dos epicentros globais de novas infecções do coronavírus e destaca que não está claro quando a curva da doença atingirá seu pico no país. O banco espera que as medidas de isolamento só começarão a serem removidas parcialmente no Brasil e em outros países latinos entre os meses de junho e julho, o que contribui para agravar ainda mais o cenário econômico. Para o México, o Goldman espera contração de 8,5% no PIB este ano, mesmo porcentual projetado para a Argentina. Para as maiores economias da região, recuperar os estragos causados pela pandemia na atividade neste primeiro semestre pode demorar mais de 10 trimestres, estima o Goldman. O PIB do Brasil deve encolher 14,2% no primeiro semestre, para se recuperar 7,7% no segundo.