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Avaliação feita pelo Ministério da Economia apontou a necessidade de se avançar em medidas de contenção para evitar estouro do teto de gastos. Com isso, foi anunciado boqueio adicional de R$ 2,6 bilhões em gastos não obrigatórios para o exercício financeiro atual. O incremento leva o bloqueio no orçamento de 2022 para R$ 10,5 bilhões, somado a decisões anteriores, que haviam contingenciado R$ 7,8 bi.
Conforme a Agência Brasil, a distribuição dos cortes pelos órgãos do Executivo Federal será detalhada em decreto presidencial a ser editado até o final de setembro, mas a expectativa é de que a maior parte do montante se concentra nas chamadas emendas de relator.
Relatório divulgado nesta quinta (22) com a avaliação das receitas e despesas primárias do 4º bimestre do ano demonstra melhora na situação fiscal, com estimativa de superávit de R$ 13,5 bilhões e alta de arrecadação, mas crescimentos de despesas com Previdência passaram a pressionar o teto.