O governo federal pode adiar a reforma do Bolsa Família para o fim do ano, medida estudada dentro do Ministério da Cidadania. Diante de incertezas sobre a conclusão do modelo ideal, o Palácio do Planalto estuda a prorrogação do auxílio emergencial a partir de agosto.
A intenção do governo é evitar um vácuo entre o fim do pagamento do auxílio emergencial, que se encerra em julho, e o novo Bolsa Família. É o que informa o jornal O Globo, ao explicar que a intenção é permitir uma "rampa" de acesso entre os dois benefícios.
A leitura feita no Congresso é que, sem modelo fechado para o novo Bolsa Família, encerrar o auxílio emergencial sem apresentar um novo programa social poderia criar uma sensação de descontinuidade, informa o jornal.
O novo Bolsa Família é uma das estratégias estudadas pelo governo para reverter o momento político desfavorável com a CPI da Covid-19 e o crescimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais. Por consequência, é, também, também é uma das táticas para reverter a desaprovação no Nordeste.