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O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (6) que o bloqueio efetivo de gastos no Orçamento será de R$ 6,96 bilhões. Este valor é menor do que anunciado em maio, quando o governo federal informou o bloqueio de R$ 8,2 bilhões. A diferença ocorre porque a pasta decidiu usar a reserva de R$ 1,74 bilhão, que estava prevista para financiar o reajuste aos servidores. Com isso, o montante total que precisa ser contingenciado dos ministérios foi reduzido para os R$ 6,96 bilhões.
Segundo a pasta, ainda não há definição sobre o aumento dos funcionários públicos. Apesar disso, não significa que o funcionalismo ficará sem reajuste. A decisão sobre o tema deve ser tomada até o fim de junho, quando termina o prazo legal. No total, o governo já bloqueou R$ 8,7 bilhões. A maior parte desse contingenciamento vai atingir os ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e da Saúde.
Caso o governo opte por conceder um reajuste aos servidores, nas próximas semanas deve ser anunciado um novo bloqueio no Orçamento. O governo estima que o aumento de linear de 5%, como indicado pelo governo em abril, deve custar R$ 6,3 bilhões ao Executivo. Diversas categorias consideram este patamar insuficiente para e tem realizado mobilizações para pressionar o governo.