O governo deve diminuir as exigências e facilitar o acesso de caminhoneiros a linhas de crédito voltadas à manutenção da frota, o que inclui juros mais baixos e prazos maiores. Segundo uma fonte que acompanha as discussões, o Executivo deve editar uma medida provisória para atender à reivindicação da categoria, que ameaçou deflagrar greve no início deste ano.
Em abril, o governo liberou R$ 500 milhões em financiamentos do BNDES. Na ocasião, os recursos seriam destinados a empréstimos de no máximo R$ 30 mil por CPF. Em agosto, porém, apenas um empréstimo havia sido aprovado na linha BNDES Caminhoneiro. O banco, então, ampliou o limite para R$ 100 mil. A mudança, no entanto, não resolveu a situação por entraves burocráticos que impedem os caminhoneiros de acessar esses financiamentos.
O governo também deve incluir na MP a criação do Documento de Transporte Eletrônico (DTE), um sistema único para transporte de cargas. Essa foi uma das promessas feitas à categoria para reduzir a burocracia e baratear os custos do frete.