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Preço do petróleo ultrapassou os US$ 100 depois da invasão russa à Ucrânia| Foto: Agência Petrobras

O governo federal está acompanhando com atenção a volatilidade dos preços internacionais de petróleo e gás natural neste momento de guerra entre Rússia e Ucrânia, segundo informou nesta quinta-feira (3) o Ministério de Minas e Energia em uma nota conjunta com o Ministério das Relações Exteriores. Desde 23 de fevereiro, quando o presidente russo Vladimir Putin ordenou a invasão à Ucrânia, o preço do barril de petróleo subiu cerca de 16%, passando dos US$ 110.

"O Governo brasileiro seguirá acompanhando a evolução dos mercados de energia, em permanente diálogo e coordenação com seus parceiros, em especial no G20, e em colaboração com as agências especializadas, em particular a Agência Internacional de Energia (AIE). O Brasil continuará a promover nesses foros a estabilidade e a sustentabilidade dos mercados globais de energia", diz a nota.

De acordo com o comunicado, o governo aplaudiu a iniciativa dos países que compõem a AIE de liberar mais 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas emergenciais de mercado para garantir a oferta do produto. Segundo a agência vinculada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o montante representa 4% de toda a reserva dos países que compõem o grupo e é equivalente a 2 milhões de barris/dia, pelos próximos 30 dias.

Internamente, o Ministério de Minas e Energia afirma que o Brasil aumentou a produção de petróleo e gás natural nos últimos três anos, o que, segundo a pasta, contribui "para o aumento da segurança energética global, com crescente diversificação de atores e solidez do mercado". A nota também salienta a importância da diversificação das matrizes energéticas para assegurar acesso mais seguro e sustentável à energia.