O governo federal estuda prorrogar o auxílio emergencial até abril do próximo ano, enquanto o substituto do Bolsa Família não sai do papel. Além da dificuldade em definir o valor do Auxílio Brasil, previsto para entrar em vigor em novembro, o governo enfrenta um impasse na resolução do pagamento dos precatórios e na tramitação da reforma do Imposto de Renda, no Senado. Segundo o Valor Econômico, a prorrogação do benefício ainda não foi definida pela equipe econômica.
O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou nesta terça-feira (28) que tem fortes restrições sobre prorrogar o auxílio emergencial. “No formato de um auxílio emergencial, a gente tem fortes restrições ao desenho que está sendo proposto [para prorrogar]”, disse Bittencourt. O secretário ressaltou que a prorrogação do auxílio faria com que fosse necessário repensar aspectos do Auxílio Brasil, pois seria difícil conciliar dois pagamentos.