“Como a PEC está sendo proposta agora, o governo enviará ao Congresso o Orçamento propondo o pagamento integral dessas dívidas judiciais, conforme determina a lei” afirmou Funchal.| Foto: Edu Andrade/Ascom/ME
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Em meio ao receio do mercado financeiro com um eventual descontrole fiscal em 2022, a equipe econômica do governo federal trabalha para afastar desconfianças e mostrar compromisso com o equilíbrio das contas públicas. O secretário especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse ao jornal "O Globo" que o Orçamento de 2022 – que será enviado ao Congresso até dia 31 de agosto – vai prever o pagamento integral de quase R$ 90 bilhões em precatórios, sem parcelamento. Eventuais ajustes serão feitos mais adiante, caso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o parcelamento dessas dívidas seja aprovada.

“Como a PEC está sendo proposta agora, o governo enviará ao Congresso o Orçamento propondo o pagamento integral dessas dívidas judiciais, conforme determina a lei” afirmou Funchal, que garantiu compromisso irrestrito do Ministério da Economia com a responsabilidade fiscal.

Ainda segundo a reportagem, o Orçamento que será enviado pelo governo também não vai prever reajuste para o Bolsa Família. O programa Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, foi criado por medida provisória, mas ela não explicitou os valores dos benefícios, que serão definidos em regulamentação posterior. O presidente Jair Bolsonaro garantiu que o benefício médio será pelo menos 50% maior que o pago atualmente pelo Bolsa Família (de cerca de R$ 190).

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