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O governo revisou as suas projeções fiscais e agora estima que vai fechar o ano de 2020 com um rombo de R$ 866,4 bilhões nas contas públicas, o equivalente a 12,1% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão anterior era de um déficit de R$ 787,4 bilhões. O novo valor leva em consideração uma queda do PIB de 4,7% e engloba o gasto extra de R$ 67,6 bilhões para pagamento das quatro parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial. Ao todo, as nove parcelas do auxílio vão custar R$ 321,8 bilhões aos cofres públicos. É a medida emergencial mais cara adotada neste ano. Se forem consideradas as contas das estatais, dos estados e dos municípios, o rombo previsto vai para R$ 891,1 bilhões, 12,4% do PIB. As informações são do Ministério da Economia.