O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira (14) a PEC dos Benefícios. Guedes afirmou que a proposta "não é eleitoreira" e que o "fiscal está forte" no país. A PEC que cria ou amplia uma série de auxílios sociais até dezembro, ao custo de R$ 41,25 bilhões, a menos de três meses das eleições.
"Tem que escolher: se as pessoas estão passando fome e cozinhando a lenha, os programas de benefícios não são eleitoreiros. Se são, não tinha ninguém passando fome e cozinhando a lenha", disse durante uma apresentação da pasta.
Guedes agradeceu aos parlamentares por terem aprovado a PEC dos Benefícios. "O fiscal está forte. Quero tranquilizar os analistas preparados e que não estão politicamente enviesados", afirmou. O ministro estimou ainda uma piora no cenário econômico mundial. "Os países estão revendo o crescimento para baixo. Nós estamos revendo para cima. Está se confirmando a nossa expectativa. A crise lá fora será bem mais grave do que esperavam. Seguimos com crescimento", disse Guedes.