A defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou nesta quarta-feira (6) à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma série de documentos para demonstrar que o ministro não administra uma offshore aberta por ele em um paraíso fiscal desde dezembro de 2018. Os advogados afirmaram que Guedes deixou de fazer movimentações na empresa desde que assumiu o cargo no governo.
"A defesa de Paulo Guedes, antecipando-se a eventuais pedidos da PGR, apresentou petição, na manhã desta quarta-feira, juntando, no Ministério Público, documentação que demonstra que o ministro não ocupa o cargo de administrador da empresa Dreadnoughts desde que assumiu a função pública, estando, desde dezembro de 2018, completamente afastado da gestão da empresa", afirmam os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, segundo o Poder360.
Na terça-feira (5), a defesa já havia anunciado que iria protocolar, “de forma voluntária”, petição à PGR e ao Supremo Tribunal Federal (STF) "esclarecendo de forma definitiva que o ministro jamais atuou ou se posicionou de forma a colidir interesses públicos com privados". A empresa no exterior mantida pelo ministro foi divulgada pela série de reportagens Pandora Papers.