O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que recebeu a informação de que o manifesto das entidades empresariais, articulado pela Fiesp, teria sofrido mudanças para elevar o tom e fazer ataques ao governo federal por sugestão de alguém ligado à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A revelação foi feita nesta segunda-feira (30), durante encontro entre Guedes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). As informações são do O Globo.
De acordo com a publicação, originalmente o texto deveria ser redigido como uma carta em defesa da democracia. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que conversou com Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que adiou a publicação do manifesto. A Caixa e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a Febraban se a entidade aderisse ao movimento.