O ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto: Edu Andrade/Ascom/ME
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma que o fenômeno chinês que vem assustando o Ocidente é de uma economia de mercado. Ele diz que a China, para conseguir sobreviver, deixou crescer uma economia de mercado "poderosíssima", que se espalhou por todo o mundo. Já a China estatal, resquício do socialismo, está em declínio, na avaliação do ministro. As afirmações foram feitas no evento  "Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do Governo Federal", promovido pela Controladoria Geral da União (CGU).

"O fenômeno chinês que estamos vendo é de mercado. É um pais politicamente fechado que, por inteligência e para sobreviver, mergulhou suas populações no mercado e deixou crescer uma China de mercado", disse Guedes. "A China estatal está em declínio, as empresas [estatais chinesas] estão mais frágeis, menos hábeis, com déficits enormes. Elas não são o futuro. E tem essa China nova que surgiu, que é de mercado. Eles tem um Brasil fora da China, estão fazendo negócios por toda a parte, na Filipinas, no Canadá, em Portugal, em toda a parte. Eles redescobriram a riqueza com essa China que é uma economia de mercado fortíssima, poderosérrima, que está assustando o Ocidente", completou Guedes.

Sem citar diretamente a eleições dos Estados Unidos, Guedes afirmou que as democracias estão "em transe". "Um candidato questiona se foi eleito, outro diz que tem uma fraude. Essa inquietação do Ocidente é porque ele não está aguentando a competição do Oriente, vinda da China", afirmou.

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