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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (11) que não apoiará "ministros fura-teto" e defendeu que burlar a regra que limita o crescimento das despesas levará o presidente Jair Bolsonaro a um território de impeachment. Em entrevista coletiva, Guedes disse, sem citar nomes, que "os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona sombria, uma zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal. O presidente sabe disso, o presidente tem nos apoiado", concluiu. As declarações foram dadas ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que voltou a defender a manutenção do teto. Colegas de Guedes no ministério, como Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Tarcísio Gomes, da Infraestrutura, têm feito pressão interna no Planalto para aumentar gastos com investimentos. Na mesma entrevista, Guedes confirmou a demissão de dois secretários especiais da pasta, classificada por ele como "debandada".