O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (29) que a reforma tributária do governo vai aumentar a carga tributária. Ele confirmou que as próximas fases vão mexer com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e com o Imposto de Renda de pessoas físicas (IRPF) e jurídicas (IRPJ), além de criar um imposto sobre transações digitais para poder desonerar a folha de pagamentos. "Quero dar ênfase a esse princípio que ele disse [deputado Aguinaldo Ribeiro, relator da reforma tributária no Congresso]: que não queremos aumentar os impostos. Não vão aumentar os impostos. É uma redistribuição de carga", disse após reunião com Ribeiro. "Se a gente conseguir essa base ampla [com o imposto sobre transação], de gente que não paga imposto, de gente que está numa economia paralela, informal, de gente que está em economia criativa, nova, mas que também não paga, porque é tudo digital, se nós conseguirmos essa base ampla, conseguimos simplificar", completou. A primeira parte da proposta de reforma tributária do governo prevê apenas um IVA Federal, no lugar do PIS-Cofins. As novas fases devem ser encaminhadas em agosto.
Guedes nega aumento da carga tributária, apesar do novo imposto sobre transações digitais
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