O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (2) que o governo ainda não disparou o auxílio emergencial porque precisa da aprovação da PEC emergencial, que estabelecerá protocolos de contenção de despesas para fazer frente aos gastos urgentes. O ministro também afirmou que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), "deram demonstração extraordinária de cooperação com independência".
"Temos que disparar essa PEC de Guerra (em referência à PEC emergencial), mas dentro do protocolo de crise preparado antes", disse. O ministro citou a vacinação em massa e retomada das reformas e disse que o governo vai destravar a pauta de "saúde, emprego e renda".
"Há perfeito alinhamento, não há mais bloqueio de pauta (no Congresso). A pauta (no Congresso) estava obstruída por acordo de centro-esquerda", disse. Guedes afirmou que o governo vai garantir o auxílio emergencial a vulneráveis, mas precisa "engatar" uma reformulação dos programas sociais após o fim do benefício temporário.
"Que acabe quatro, cinco meses à frente o auxílio emergencial, teremos que engatar Renda Brasil". "Iremos para o Renda Brasil dentro das bases fiscais, dentro do teto (de gastos)", acrescentou, em referência à regra que limita o avanço das despesas à inflação.