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O ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou o recuo de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) neste segundo trimestre na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Para o chefe da equipe econômica, a atividade econômica andou de "lado" no "trimestre mais trágico do ano".
"Hoje, saiu um dado que é praticamente de lado. Quando dá 0,05% a queda do PIB, é arredondada para 0,1%. Se desse 0,04%, seria 0%. Negócio [recuo] mínimo não faz mal", disse Guedes no lançamento da agenda legislativa da Frente Parlamentar Mista pelo Brasil Competitivo.
"Foi o trimestre mais trágico, que foi onde realmente a pandemia bateu mais brasileiros, foi abril, maio e junho deste ano, com a segunda onda, e justamente abril, maio e junho foi quando entrou, de novo, o auxílio emergencial, a expansão dos programas da assistência", ponderou Guedes.
O ministro lembrou que, quando assumiu o Ministério da Economia, o déficit primário era de 2% do PIB e destacou que, em seu primeiro ano à frente da equipe econômica, reduziu pela metade. "Levamos para 1% do PIB. Quando veio a pandemia, fomos para 10,5% do PIB. Esse ano já é 1,5% de novo. O Brasil enfrentou um desafio extraordinário mas, com a nossa gestão, enfrentando e pagando os custos, e não simplesmente rolando para as futuras gerações, não faltou dinheiro para a saúde e, ao mesmo tempo, mantivemos o compromisso de controle das despesas públicas", disse Guedes.