O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite desta segunda-feira (27) que o governo pode usar o “colchão” da Petrobras na solução para conter os preços dos combustíveis com a reoneração. O ministro ressaltou que a participação da estatal vai respeitar o Preço de Paridade Internacional (PPI), informou o Valor Econômico.
"Há um colchão [no âmbito do PPI] que permite diminuir ou elevar o preço dos combustíveis, e ele pode ser utilizado. Essa pode ser uma contribuição [da Petrobras]", disse. Mais cedo, o governo anunciou que irá retomar a cobrança de tributos federais sobre os combustíveis. No entanto, o modelo de tributação será diferente do praticado até o ano passado, onerando mais o combustível fóssil.
Haddad afirmou ainda que uma nova reunião será feita nesta terça (28) para debater o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. "Vamos fechar com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] amanhã, temos pequenos detalhes para fechar", disse.