O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu nesta terça-feira (27) que a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a isenção de impostos federais sobre os combustíveis. A decisão foi divulgada pela assessoria de Haddad, informou o jornal O Globo. Segundo a equipe do futuro ministro, ele pediu compreensão ao atual governo e argumentou que os impostos podem ser alterados a qualquer momento.
Mais cedo, membros do Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, e a equipe do futuro titular da pasta, Fernando Haddad, concordaram em prorrogar a desoneração do PIS/Cofins sobre combustíveis por um mês. No entanto, Haddad conversou com presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o tema e pediu para a atual gestão esperar.
Uma nova decisão sobre a isenção, seja pela prorrogação ou pelo fim da desoneração, será tomada pelo governo eleito logo após a posse. O pedido do futuro ministro foi feito com o aval do presidente eleito. O imposto federal sobre a gasolina custava cerca de R$ 0,70 por litro antes da desoneração. Já no diesel, o impacto é de R$ 0,33.