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Após o IBC-Br apontar uma queda de 0,13% na economia do país no segundo trimestre, economistas acenderam uma alerta sobre a possibilidade de o país entrar novamente em uma recessão técnica  — termo que corresponde a três trimestres seguidos de PIB negativo. A última vez em que o Brasil atingiu esse marco foi em 2015, quando o PIB do país chegou a ter uma queda trimestral de 5,5%.

Apesar dos indicadores serem alarmantes, Henrique Meirelles, atual Secretário da Fazenda de São Paulo, prevê que o Brasil recupere seu vigor econômico a partir do ano que vem se a reforma de previdência for aprovada e a confiança empresarial for recuperada. A partir de 2021, ele espera que o país tenha um crescimento médio de 2,5% —  uma taxa que ele acreditava que o país pudesse atingir em 2018.

“No final de 2017, registramos um crescimento trimestral de 2,2%. A tendência era que a gente chegasse a 3% no ano seguinte, mas isso não aconteceu por conta da greve dos caminhoneiros, incerteza eleitoral e queda da confiança empresarial”, explica ele, em coletiva de imprensa, em São Paulo.

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Na avaliação do secretário, a atividade econômica do país está tacitamente ligada à confiança empresarial. E como a expectativa pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) foi muito alta em 2018, principalmente pela reforma da previdência, há muita incerteza no país atualmente com a demora pela aprovação da proposta, afirma Meirelles, frisando que não “faz juízo de valor na explicação”.