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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve uma alta de 0,87% no mês de dezembro e acumulou uma inflação de 17,78% de 2021. O valor ficou abaixo da tava acumulada em 2020 (23,14%). O dado foi divulgado nesta quarta-feira (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado no reajuste dos contratos de aluguel no país. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o segmento, passou de uma inflação de 31,63% em 2020 para uma taxa de 20,57% neste ano. Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram alta na taxa. A inflação do IPC, que mede o varejo, passou de 4,81% em 2020 para 9,32% neste ano. Já o INCC subiu de 8,66% para 14,03% no período.
“A maior contribuição para o resultado do IGP-M de dezembro partiu do índice ao produtor. O resultado deste mês foi influenciado pela aceleração dos preços de bovinos (11,69%), reflexo da demanda doméstica e da retomada das exportações e, pela aceleração dos preços de safras afetadas por geadas e seca, como café (12,52%) e cana-de-açúcar (2,83%). Esses últimos itens também ajudam a explicar a elevação de 20,57% acumulada pelo IPA em 2021. Os preços da cana-de-açúcar avançaram 57,13% no ano, enquanto o preço do café subiu 152,35%, no mesmo período”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços em nota divulgada pela FGV.
