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Ainda não é possível estimar qual o impacto que a falência do Silicon Valley Bank (SVB), dos Estados Unidos, vai provocar na economia brasileira, de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele disse, na manhã desta segunda (13), que está em contato constante com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com os principais executivos de outros bancos do país sobre o caso.
“É grave o que aconteceu. O Fed [Banco Central dos EUA] agiu no fim de semana e a autoridade monetária do Brasil vai ter que tomar alguma providencia em virtude dos efeitos sobre as economias periféricas. Isso não esta claro ainda e nos vamos acompanhar ao longo dia. Eu e Gabriel Galípolo [secretário executivo do Ministério da Fazenda] estamos em sintonia com os bancos brasileiros e com o presidente do BC”, registrou o Poder 360 sobre a participação de Haddad em um evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.
Pela manhã, o presidente Joe Biden disse que os depósitos até US$ 250 mil estão garantidos aos correntistas, e que vai pedir ao Congresso e aos reguladores bancários que fortaleçam as regras para os bancos, para evitar que esse tipo de falência aconteça novamente. O SVB tinha cerca de US$ 209 bilhões em ativos até o final do ano passado, sendo o 16º maior banco norte-americano.