![Governo bate o martelo e vai propor imposto sobre transações digitais no lugar da CPMF Novo imposto deve incidir sobre pagamentos e transferências eletrônicas, com base mais ampla do que a da antiga CPMF.](https://media.gazetadopovo.com.br/2020/07/08224514/buy-3692440_1280-960x540.jpg)
O governo vai mesmo propor a criação de um imposto sobre transações digitais na segunda parte da reforma tributária a ser enviada ao Congresso em agosto. A informação é do assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Cálculos iniciais apontam um potencial de arrecadação de R$ 120 bilhões ao ano, montante capaz de compensar a desoneração da folha salarial das empresas, viabilizar o programa social Renda Brasil e aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física. A alíquota em estudo é de 0,2%. A ideia é que o novo imposto incida sobre pagamentos ou comércio em meio eletrônico, o que pode incluir transferências e pagamentos via aplicativos de bancos, por exemplo. A base de tributação, segundo Afif, será mais ampla do que a da extinta CPMF.