A indústria da transformação, setor que tradicionalmente emprega mais mão de obra formal e com salários acima da média do mercado começou a reagir no segundo semestre de 2019 e somou um total de 10,7 milhões de empregados, o melhor resultado desde 2015 - quando tinha 11,5 milhões de trabalhadores. Os segmentos que mais contribuíram com a alta de 1,3% na comparação com 2018 foram os de alimentos, têxteis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.
Parte da melhora do emprego na indústria está relacionada ao retorno, ainda lento, dos investimentos, afirma Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV/Ibre. Ele também ressalta a nova modalidade de contratação estabelecida na reforma trabalhista, a de trabalhadores intermitentes - com prestação não contínua de serviços, que é mais barata e flexível.