O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de junho chegou a 0,69%, 0,10 ponto percentual acima da taxa registrada em maio (0,59%), segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, chegou a 3,04%, acima da taxa de 1,88% registrada no mesmo período de 2021. No ano, o IPCA-15 acumula uma alta de 5,65% e, em 12 meses, de 12,04%, abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2021, a taxa foi de 0,83%.
Segundo o IBGE, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês de junho. A maior variação mensal veio de Vestuário (1,77%), seguido por Saúde e cuidados pessoais (1,27%); Artigos de residência (0,94%); Transportes (0,84%); Habitação (0,66%); Despesas pessoais (0,54%), Comunicação (0,36%); Alimentação e bebidas (0,25%) e Educação (0,07%).
O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (1,27%) foi influenciado pela alta nos preços dos planos de saúde (2,99% e 0,10 p.p.), decorrente do reajuste de até 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio.
Quanto às regiões, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em junho. A maior variação ocorreu em Salvador (1,16%), especialmente por conta da gasolina (4,25%) e do reajuste de 20,97% nas tarifas de energia elétrica (3,72%). O menor resultado foi verificado em Belém (0,18%), onde houve queda nos preços do açaí (-8,08%) e da gasolina (-1,70%).