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O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erik Figueiredo, estima que as famílias em situação de extrema pobreza serão 4% do total do Brasil até o fim do ano. Caso essa projeção se confirme, esse percentual vai representar redução no número de famílias nessa linha. Em 2019, antes da pandemia, eram 5,1% do total do país. O dado consta em um estudo feito por ele e apresentado ao governo federal na semana passada. O site Poder360 teve acesso ao levantamento, que ainda não foi publicado.
Famílias em extrema pobreza têm renda per capita (por pessoa) de até R$ 105 por mês. De acordo com o veículo, o aumento de beneficiários do Auxílio Brasil é um dos pontos citados no estudo para explicar essa redução.
Segundo dados do governo federal, cerca de 18,1 milhões de famílias receberam o Auxílio Brasil em julho deste ano. Desses, 4 milhões passaram a integrar o programa entre janeiro e junho de 2022.
O benefício era de R$ 400 e passará a ser de R$ 600 entre agosto e dezembro de 2022. O valor reajustado não foi considerado na pesquisa de Figueiredo.