Projeção do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, foi revista de 4,8% para 4,5%.| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo
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Dados divulgados nesta quarta-feira (22) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam redução na projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. A estimativa passou de 4,8% para 4,5%. De acordo com a análise trimestral da economia brasileira, feita no documento Visão Geral da Conjuntura, a redução levou em conta os indicadores de atividade econômica IBGE do terceiro trimestre e de outubro, que ficaram abaixo do esperado.

A expectativa é de que os impactos negativos de outubro sejam atenuados pelos indicadores mensais de novembro, com expectativa de crescimento em diversos setores nos dados consolidados (0,6% na produção industrial; 0,4% no faturamento real dos serviços; e 0,3% nas vendas do comércio varejista). Vendas do comércio no conceito ampliado, incluindo veículos e materiais de construção, devem ter queda de 0,7%.

Os três principais setores da economia tiveram o crescimento revisto pelo Ipea. A indústria deve crescer 4,9% em 2021 e os serviços 4,5%. Já a agropecuária teve a projeção de crescimento de 1,2% revista para uma queda de 1,2% este ano, justificada pelos problemas climáticos que afetaram a safra e pela piora do desempenho na produção de bovinos, além da forte revisão do crescimento do setor em 2020 nos dados das Contas Nacionais do IBGE.

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Para 2022, a projeção do Ipea para o PIB foi revista de 1,8% na divulgação anterior para 1,1%. A alteração foi influenciada pela alta da inflação, que impactou o poder de compra das famílias, pelo aperto na política monetária decorrente da inflação e da alta dos juros no mercado de crédito, que podem gerar consequências negativas para a atividade econômica no ano. As informações são da Agência Brasil.

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