Em sua segunda tentativa de abrir o capital em menos de um ano, o mineiro BMG, controlado pela família Pentagna Guimarães, conseguiu emplacar dessa vez sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que movimentou R$ 1,6 bilhão. Com o interesse de grandes fundos estrangeiros, a demanda superou a oferta em quatro vezes, tirando da conta os investidores pessoas físicas, que acabam fazendo fila para entrar na oferta. A ação foi precificada em R$ 11,60, no piso da faixa indicativa de preço.
A oferta primária, que injetou recursos no caixa do banco, levantou R$ 1,2 bilhão, com a venda de 103,4 milhões de ações. Desse total, conforme definiu em seu prospecto preliminar, 45% deverão ser destinados a investimentos em linhas de negócios existentes, 45% em novos produtos e os 10% restantes em inovações tecnológicas, além de iniciativas de marketing.