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Agência do banco Itaú Unibanco, em Curitiba| Foto:

O copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou que sua única frustração após a fusão dos bancos, em 2008, foi com a economia brasileira. "Poderíamos ser mais do que somos hoje. Infelizmente, a economia brasileira não se desenvolveu como queríamos. Se a economia tivesse crescido 3%, nada de extraordinário, menos que a média do mundo, o banco estaria em patamar de tamanho e de realização. E o Brasil também", disse ele, em reunião com analistas e investidores, nesta tarde, em São Paulo.

Segundo Setubal, essa é a sua única frustração após 2008. Antes, conforme ele, o que faria diferente seria ter selado a fusão do Itaú com o Unibanco antes disso. O namoro teve início em 1998, mas começou a andar apenas anos depois, com a fusão em 2008.

O também copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles, admitiu que compartilha do mesmo arrependimento. Ponderou, contudo, que o contato feito em 1998 permitiu a construção de laços de confiança fundamentais para sedimentar o negócio dez anos depois.