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A decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) de reduzir a taxa de juros deve aumentar, no Brasil, a pressão para que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) mantenha o ciclo de redução da taxa básica, a Selic. A decisão do órgão vai sair na quarta-feira (18). Quando cortou a Selic de 4,5% para 4,25%, no início de fevereiro o Copom chegou a indicar que o ciclo de afrouxamento monetário – iniciado ainda em julho de 2019 – poderia ser encerrado. Mas, na leitura do mercado, essa postura mudou logo depois de o Fed anunciar o primeiro corte de juros. O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação. Para 2020, a meta é de 4% (com tolerância entre 2,5% e 5,5%). Com a inflação sob controle, o maior receio é com relação à perspectiva para o PIB. A estimativa é de avanço de até 1,5%. O próprio Ministério da Economia alterou sua previsão, de 2,4% para 2,1%.