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A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira (14) a falência da Avianca Brasil, acatando pedido da própria empresa, que tinha dívidas de R$ 2,7 bilhões. Em recuperação judicial desde dezembro de 2018, a companhia já não mantinha operações desde maio do ano passado. Em decisão, o juiz Tiago Henriques Limongi afirmou que, em função da inatividade da aérea, o plano de recuperação aprovado pelos credores se tornou inviável. Foi concedido o prazo de 60 dias para que a empresa apresente a relação dos seus ativos. No pedido protocolado no início do mês, a empresa afirmava que seu plano de recuperação foi prejudicado por decisões da Anac, que redistribuiu seus slots entre outras empresas. A Avianca, porém, havia vendido seus slots para Latam e Gol, em um leilão no qual levantou US$ 147 milhões. Sem o aval da Anac, a operação não foi concluída. Segundo apurou o Estadão, o pedido de falência ainda demorou sete meses porque a aérea tinha expectativa de conseguir validar o leilão na Justiça.
