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Senado

Líder do governo diz que pode debater PEC fura-teto, mas não “cheque em branco”

O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). (Foto: Roque de Sá/Agência Senado.)

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O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira (17) que está disposto a debater a PEC fura-teto que pretende manter o Auxílio Brasil em R$ 600 no ano que vem. No entanto, o senador ressaltou que a proposta de emenda à Constituição não pode ser "um cheque em branco". A minuta da PEC foi apresentada nesta quarta (17) pelo governo de transição.

"Estamos dispostos a dialogar para ter o auxílio brasil no valor de R$600. É um ponto de convergência entre os parlamentares. Mas é difícil ser extrateto – e por um período de quatro anos – por conta da responsabilidade fiscal. Não adianta dar o aumento e causar inflação, crescimento dos juros. Tudo isso vai corroer o valor de compra. Ou seja, não haverá ganho”, disse Portinho, em nota.

O texto da PEC não definiu o prazo para a retirada do benefício do teto de gastos. O líder do governo no Senado disse ainda que pode discutir uma proposta de aumento do salário mínimo. "Também estamos abertos a debater o salário mínimo. No entanto, precisamos de um ministro para avaliar os impactos de todas estas propostas para saber como acontecerá a recuperação ao longo do ano. Não dá para ser um cheque em branco", completou.

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