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O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), prometeu recompor ao longo do ano verba para educação, saúde e realização do Censo de 2021. A promessa foi feita para permitir a votação do Orçamento em plenário. A oposição pediu esse compromisso público para retirar o chamado "kit obstrução", que poderia inviabilizar a votação nesta quinta-feira (25). O texto já foi aprovado pelos deputados. Falta a votação dos senadores.
Segundo Gomes, essa recomposição poderá ser feita em projetos futuros, através da abertura de créditos suplementares. Ele não deu prazo, nem falou em valores. Apenas se comprometeu a discutir com líderes a partir da próxima semana. Por isso, o Novo, o Psol e o PCdoB foram contra o acordo para retirada do "kit obstrução", já que alegaram que a promessa de recomposição do Orçamento é "vazia".
"Lamentamos que a obstrução foi abandonada pela esquerda, que nesse dia aqui sacrifica o trabalhador, a Previdência, para fazer um acordo que não está claro, para permitir mais dinheiro para emendas", reclamou o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). O Congresso aumentou de R$ 16 bilhões para R$ 46 bilhões o valor destinado a emendas. Também reduziu o dinheiro para Previdência Social, abono salarial e seguro-desemprego.
