Para Lira, subsídio dirigido iria atender quem não pode arcar com os reajustes no preços dos combustíveis.| Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na quarta-feira (16) que o projeto de lei que cria um sistema equalização de preços para limitar o reajuste dos combustíveis e do gás de cozinha não tem previsão para tramitação na Casa e está “totalmente fora de radar”. O texto foi aprovado pelo Senado na semana passada e já chegou à Câmara.

Em contrapartida, Lira afirmou que discute com o Executivo a proposta de um subsídio dirigido para algumas categorias, como motoristas e aplicativo e taxistas. Segundo ele, a medida causaria menos impacto nas contas públicas. “A base (aliada) está discutindo essa questão, principalmente no que pertine a fazer um subsídio dirigido. Ela causa menos impacto”, disse Lira.

Segundo ele, críticas sobre a criação de benefícios em ano eleitoral demonstram uma falta de sensibilidade. “Só porque estamos em um ano eleitoral e se fazer uma lei ou um projeto legislativo, ou iniciativa do executivo, que dê um subsídio para o motorista do Uber, o taxista, o motoboy, o caminhoneiro, e a gente polemizar que pode dar ineligibilidade é uma falta de sensibilidade muito grande. Nós vamos procurar responsabilidade fiscal. Eu acho que um subsídio amplo nos combustíveis atende quem pode arcar com a inflação no mundo e a gente tem que privilegiar quem não pode (arcar com o aumento). Essa é a tese”, afirmou Lira.

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